Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carrara, Amanda Camargo Heinrich |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-25082014-084515/
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Resumo: |
Diversos países têm direcionado esforços para redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs), acompanhados de medidas de adaptação aos cenários de mudanças climáticas e mitigação de seus efeitos. Ao mesmo tempo, o padrão de crescimento urbano atual tem sido apontado como fator de aumento da ineficiência dos fluxos de matéria e energia nas cidades. Mais especificamente, são encontradas relações entre padrões de uso do solo urbano, o comportamento de viagens da população e a necessidade de utilização de energia para seu deslocamento diário. Deste modo, o presente trabalho volta-se para a avaliação dos efeitos do crescimento urbano disperso na eficiência energética das cidades, especificamente no que tange à eficiência dos deslocamentos intra-urbanos para a realização das principais atividades diárias da população. Deste modo, a presente pesquisa propôs a elaboração de cenários de emissões de GEEs para a cidade de São Carlos (SP) como indicadores de eficiência dos deslocamentos. Foi elaborado um cenário inicial para o ano de 2010 e nove cenários prospectivos (um tendencial e oito alternativos) para 2050, permitindo a comparação entre alternativas de desenvolvimento urbano. As alternativas variaram em relação aos fatores de dispersão e compactação da área urbana; concentração e homogeneização da distribuição espacial das atividades (atratores de deslocamento) e dos locais de moradia da população (geradores de deslocamento); e alterações nas escolhas entre os modos de transporte pela população. O cenário representativo das tendências de dispersão observadas atualmente apresentou um aumento de 135,6% das emissões em relação a 2010. Como mais eficiente, o cenário com distribuição mais compacta das moradia, distribuição mais homogênea dos locais de realização das atividades, a população opta por residir em locais mais próximos aos locais de trabalho e estudo e o transporte coletivo é mais utilizado que o individual, apresentou uma quantidade de emissões 74,89% menores que o cenário tendencial e 40,9% menores que o cenário para 2010. Os níveis de emissões calculados para a cidade de São Carlos, ainda que relativamente baixos quando considerados de modo isolado, demonstram a relevância de se levar em conta a eficiência energética no planejamento da rede urbana de transportes e, mais ainda, no planejamento das formas e arranjos espaciais da cidade. |