Impactos econômicos de políticas de mudança climática na economia brasileira: um estudo a partir de um modelo de equilíbrio geral computável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Jonathan Gonçalves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GHG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-01022011-161333/
Resumo: O objetivo desta dissertação é estimar os impactos econômicos de cenários de políticas climáticas para o Brasil. Mais especificamente, pretende-se através de um modelo de equilíbrio geral computável verificar como algumas variáveis econômicas respondem à simulação de algumas políticas de mitigação de mudanças climáticas por parte do Brasil. Para tal propósito, utilizou-se o modelo Emissions Prediction and Policy Analysis EPPA do MIT, o qual é um modelo dinâmico-recursivo, multi-regional que representa a economia mundial. Os principais resultados revelaram que a introdução de metas de redução de emissões a partir de 2015, possibilita uma redução expressiva das emissões de GEEs do país, com destaque para a redução proveniente de desmatamento. Quanto ao nível de atividade econômica verificou-se que o sacrifício a ser realizado em termos de perdas do PIB não se mostrou expressivo, o que pode ser explicado por uma matriz energética intensiva em fontes de energia limpa. Em termos de bem-estar, observou-se que a inclusão de metas de redução do desmatamento, como as representadas pela política CP1 trouxeram perdas modestas em bem-estar para o Brasil, ou seja, o esforço no sentido de enquadramento com as metas de Copenhague é benéfico, pois as perdas de bem-estar serão relativamente pequenas, caso o país continue o ritmo de redução em emissões previsto para 2020.