Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Joaquim, Bianca dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-10102016-135225/
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Resumo: |
No meio da Arquitetura e Construção com Terra, aspectos positivos relacionados à diminuição da degradação ao meio ambiente e à promoção de resultados benéficos ao desempenho das edificações são bastante difundidos entre seus simpatizantes e especialistas. No entanto, um tema que parece ser pouco explorado é o canteiro de produção desta arquitetura e as condições de atuação dos trabalhadores. O trabalho frequentemente é pesado, a quantidade de esforço físico necessária para a execução das diversas tarefas é alta, podendo ser excessiva e até degradante se as condições de operação no canteiro não estiverem devidamente equacionadas. Dada a altíssima frequência das situações de intensa exploração no setor da construção civil no Brasil e considerando o caráter fortemente artesanal da construção com terra, faz-se necessário conhecer como ocorre a produção desta arquitetura e se a mecanização parcial destes canteiros repercute em melhores condições de trabalho aos operários envolvidos. A partir de informações coletadas em entrevistas com trabalhadores, engenheiros e arquitetos envolvidos nos canteiros de produção da arquitetura e construção com terra, visitas a canteiros de produção desta arquitetura, além de informação complementar apresentada sobre estes canteiros na bibliografia especializada, é construída uma avaliação estruturada por uma análise qualitativa e crítica fundamentada na teoria crítica da arquitetura. A evolução do canteiro de obras passa pelo remanejamento e pela eliminação de algumas tarefas. A mecanização parcial permite que operários possam se deslocar, ou ser deslocados, a ocupações menos degradantes. No entanto, a inclusão de máquinas não ocorre primordialmente por este motivo, ela passa a ser considerada pois, ao confrontar o custo da mão de obra com o investimento em maquinário, este último começa a se revelar como financeiramente viável no Brasil. Portanto, a mecanização parcial que ocorre até agora não pretende ir além de um aumento na produtividade. Mesmo com a incorporação de algumas máquinas, parte dos trabalhadores seguem realizando outras tarefas bastante pesadas, muitas delas exaustivamente repetitivas. |