Análise tridimensional da marcha em pacientes com mielopatia cervical submetidos a procedimento cirúrgico

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Soeira, Thabata Pasquini
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Análise da marcha; Cervical myelopathy; Cirurgia; Funcionalidade; Functioning; Gait analysis; Mielopatia; Mielopatia cervical; Myelopathy; Paraparesia espástica; Spastic paraparesis; Surgery
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-09092022-091517/

A mielopatia espondilótica cervical (MEC) é a degeneração da coluna cervical caracterizada pelo estreitamento do canal medular e pela compressão da medula espinal. A progressão da MEC, pode levar à compressão grave da medula espinal e paraparesia, influenciando diretamente no padrão de marcha do indivíduo e, pode ser evitada pelo tratamento cirúrgico precoce, que visa a descompressão e, frequentemente, a estabilização dos níveis da coluna afetados para prevenir degeneração adicional e evitar a progressão do comprometimento neurológico. O objetivo desse estudo é avaliar e correlacionar o impacto da cirurgia descompressiva na melhora da qualidade da marcha pré e pós procedimento cirúrgico, em indivíduos diagnosticados com MEC. A avaliação tridimensional da marcha foi realizada em indivíduos pré procedimento cirúrgico, 3 meses, 6 meses e 1 ano após o procedimento cirúrgico. Os indivíduos foram avaliados através de um sistema de oito câmeras de emissão infravermelha e duas plataformas de força. Para a captura do movimento, o sistema faz uso de dois tipos de marcadores: os marcadores de referência ou anatômicos e os marcadores de rastreamento, totalizando 17 marcadores. Pode-se observar que a grande maioria dos segmentos avaliados apresentaram diferenças entre a amostra comparada, em todos os tempos, porém os segmentos pelve inclinação, quadril abdução e adução e pelve rotação são os que menos apresentaram diferença em relação ao tempo e a amostra comparada. Concluindo que análises da marcha em indivíduos diagnosticados com MCE foram úteis para descrever a recuperação funcional da marcha.