Razão onírica, razão lúdica: perspectivas do brincar em Freud, Klein e Winnicott

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Velano, Marilia Franco e Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-10122020-142822/
Resumo: O presente trabalho retoma o papel e a natureza do brincar na história da psicanálise buscando identificar as transformações que o constituíram como uma referência para a compreensão da experiência psíquica e suas implicações para a prática clínica. Demonstramos como a teoria do brincar assume um lugar análogo, no seu sentido e na sua relevância epistemológica, que o sonho foi para Freud. Entendemos que a passagem desta racionalidade onírica para uma racionalidade lúdica foi marcada por pontos de continuidade e inflexão em relação à teoria freudiana dos sonhos que ficou ao encargo, sobretudo, de Melanie Klein e Donald Winnicott. Estas transformações deslocaram, em um sentido amplo, as coordenadas da investigação clínica e teórica de uma perspectiva onírica, em que o tempo e a representatividade são predominantes; para uma perspectiva lúdica, em que o espaço e a materialidade ganham relevo. Em um sentido restrito, estas transformações incidem também sobre os processos de simbolização, de criatividade e de novas modalidades de compreensão da intervenção clínica