Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Ana Augusta Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28112006-180300/
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Resumo: |
Estudos anteriores demonstram que fatores psicológicos intervêm nos resultados de um transplante cardíaco. Diferem, em seus achados, em função dos paradigmas a que estão vinculados, que incluem ou não o campo intersubjetivo nos quais os fenômenos emergem. Nesta investigação objetivamos descrever o funcionamento mental de pacientes candidatos ao transplante, a partir de suas relações objetais inconscientes, delimitando uma vivência emocional comum nesta situação, bem como, buscamos averiguar se existem diferenças entre os pacientes, em função da realização ou não da cirurgia. Utilizou-se, como procedimento, o Teste de Relações Objetais de H. Phillipson (TRO), aplicado em 63 cardiopatas com indicação ao procedimento. O material clínico proveniente do acompanhamento psicológico destes pacientes também é utilizado para completarmos as observações. Os resultados apontam a presença de indicadores psicopatológicos, de acordo com a classificação de Grassano (1996) para depressão clínica em 60 casos. Em dois casos observaram-se indicadores para psicopatia e um caso para funcionamento psicótico, com repercussões negativas sobre o vínculo com o tratamento. Constataram-se diferenças estatisticamente significantes na performance dos pacientes frente às lâminas BG e C2, mas não podemos afirmar que as dificuldades de ajuste perceptual nestas lâminas, mais freqüentes entre aqueles que não fazem a cirurgia, seja fator de obstáculo ao procedimento. Sugerimos, como hipótese teórica deste trabalho, a presença de refúgios psíquicos, de acordo com Steiner (1997) como estratégia de sobrevivência psíquica, nesta situação, tendo em vista o predomínio, regressivo, de relações de objeto persecutórias, em virtude da extrema ansiedade depressiva. Assim, neste refúgio (ninho da Fênix), o paciente abriga-se da dor da perda (luto pela vida, pelo coração a ser retirado) e da aniquilação (devastação da doença, risco cirúrgico e da imunossupressão), conseguindo enfrentar o processo de transplante cardíaco. Caso contrário, o paciente sucumbe ao quadro depressivo. |