Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Braga, Aline Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75098
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Resumo: |
O transplante de órgãos e tecidos, atualmente, é uma alternativa terapêutica segura e eficaz no <br/>tratamento de diversas doenças, determinando melhora na qualidade de vida dos pacientes. <br/>Os cuidados adequados ao potencial doador de órgãos e tecidos viabiliza o transplante, sendo <br/>esta uma etapa muito importante do processo de doação, pois mantém os órgãos funcionantes <br/>e em boa condição caso haja doação, contribuindo assim para um transplante bem sucedido. <br/>Desta forma, este estudo objetivou caracterizar os potenciais doadores, segundo o sexo, faixa <br/>etária, tipagem sanguínea e causa de morte encefálica e investigar as principais causas de <br/>recusa/descartes de potenciais doadores por uma equipe transplantadora. Trata-se de um <br/>estudo descritivo, exploratório, retrospectivo com abordagem quantitativa. A pesquisa foi <br/>realizada em uma unidade terciária especializada no diagnóstico e tratamento de doenças <br/>cardíacas e pulmonares na cidade de Fortaleza, no período de junho de 2011 a janeiro de <br/>2012. Foram analisados os dados dos prontuários de 94 potenciais doadores. Predominaram <br/>doadores do sexo masculino (71%) e com idade média de 20 a 30 anos (30,8%), seguido de <br/>idade igual ou maior que 41 anos (24,5%). O traumatismo crânioencefálico representou mais <br/>da metade (51%) de todas as causas de morte encefálica. As principais causas de não <br/>efetivação da doação foram: disfunção cardíaca (32%), infecção (20%), não autorização <br/>familiar (14%), incompatibilidade sanguínea (8%) e parada cardiorrespiratória (7%). Os <br/>resultados obtidos evidenciaram que as causas traumáticas superaram as causas naturais de <br/>morte e o maior motivo de recusa/descarte de potenciais doadores foi devido disfunção <br/>cardíaca e infecções relacionadas provavelmente a uma manutenção inadequada. Conclui-se <br/>que uma melhor manutenção de potenciais doadores nas unidades de tratamento intensivo <br/>melhoraria a qualidade dos órgãos a serem doados, potencializando o número de doações. <br/><br/> <br/><br/>Palavras-Chave: Doadores vivos, Transplante Cardíaco, Enfermagem. <br/><br/> |