Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Finger, Marco Aurelio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-24062013-113919/
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Resumo: |
Introdução: O transplante cardíaco exerce um papel relevante no tratamento da insuficiência cardíaca grave. Dentro dos desfechos desfavoráveis a seus resultados, a falência primária do enxerto é reconhecida, como condição de gravidade e mortalidade elevada. Os fatores implicados no aparecimento da falência primária do enxerto ainda não são bem esclarecidos e sua relevância é pouco estudada. Objetivo: Observar se há associação entre hipernatremia do doador e de outras variáveis com o desenvolvimento da falência primária do enxerto (FPE). Métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, 200 pacientes submetidos à cirurgia de Transplante Cardíaco Ortotópico (TxC) no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), no período entre 01/01/2001 e 31/12/2010, sendo cotado os níveis de sódio sérico no doador. Além disto, foram avaliados outros fatores relacionados ao doador, ao receptor e ao procedimento cirúrgico. Após a identificação de que o sódio sérico do doador estava elevado no grupo de receptores com FPE, um ponto de corte foi obtido pela curva ROC. O nível de significância dos testes foi de 5%. Um modelo de regressão logística múltipla foi ajustado para avaliar os efeitos de fatores e covariáveis presentes na FPE. Resultados: Entre os pacientes que desenvolveram falência primária do enxerto, a média do sódio sérico foi de 162,0 mEq/l contra 153,6 mEq/l dos que não apresentaram FPE. O valor de corte pela curva ROC foi de 159 mEq/l. Houve diferença significativa (p< 0,03) entre os dois grupos com aumento de ocorrência de falência primária do enxerto nos pacientes que receberam órgãos oriundos de doadores com sódio sérico >159mEq/l. A outra variável que apresentou valor significativo (p=0,04) foi o tabagismo do doador. Conclusão: Com base nesses achados, observou-se que existe associação entre a elevação do sódio sérico do doador com o desenvolvimento de falência primária do enxerto, após o transplante cardíaco. |