Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1977 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Wanderley Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-12052020-123856/
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Resumo: |
Foi realizado um estudo sobre alguns aspectos epidemiológicos da raiva humana no Município de são Paulo , no período de 1970 a 1974. Para isso, foram utilizados dados de registro obtidos em organismos oficiais pertencentes à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e à Secretaria de Higiene e Saúde do Município de São Paulo. No período de estudo, a frequência dos óbitos humanos por raiva, não apresentou variações apreciáveis com relação à distribuição mensal. Os coeficientes de mortalidade, nesse período, mostraram-se baixos, porém, em relação ao sexo foram maiores para o masculino e principalmente, no grupo etário inferior a 10 anos e no superior a 60 anos. Na maioria dos óbitos os cães foram referidos como sendo os animais agressores. Das pessoas que tiveram atendimento anti- rábico, 44,8% tiveram indicação de tratamento. Os coeficientes médios anuais de atendimento anti-rábico e de indicação de tratamento mostraram-se elevados, principalmente, com relação ao sexo masculino e ao grupo etário inferior a 10 anos. Não foram constatadas variações acentuadas na distribuição mensal das pessoas que tiveram atendimento anti-rábico, com ou sem indicação de tratamento. A maioria das pessoas que tiveram indicação de tratamento referiu mordedura por cães, principalmente nos membros e com interposição de roupa. Apenas 21,4% dos animais agressores estavam vivos no momento do atendimento anti-rábico e puderam ser postos em observação, e os demais estavam desaparecidos ou mortos. A maior parte das pessoas com indicação de tratamento procurou o serviço anti-rábico até 5 dias após a agressão por animais. Das pessoas que receberam aplicação das doses de vacina no Instituto Pasteur de são Paulo, 79,8% concluíram o tratamento, enquanto que 11,3% o abandonaram. As demais tiveram o tratamento suspenso por indicação médica. são apresentados e discutidos dados relativos à captura e vacinação de cães no Município de são Paulo. No período de estudo a taxa de vacinação, em relação à população canina estimada, variou de 31,4 a 56,3% e a de captura de 3,9 a 8,0%. |