Diagnóstico laboratorial da raiva natural em cães: estudo comparativo entre as técnicas da imunofluorescência direta e de inoculação em camundongos e entre os especimens de saliva, oculares, de glândulas salivares e de encéfalo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Cortes, Valdson de Angelis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-24082018-171012/
Resumo: Espécimens de saliva, oculares, de glândulas salivares e de encéfalo obtidos de 30 cães infectados naturalmente, foram examinados através das técnicas de IFD e de IIC e posteriormente comparados, com o objetivo de apreciar a sensibilidade de alternativas propostas para o diagnóstico da raiva. Os resultados evidenciam a ocorrência de discrepâncias entre as técnicas de IFD e de IIC apenas quando aplicadas aos espécimens de saliva, oculares e de glândulas salivares parôtidas, em 5 (16,66%), 9 (30%) e 11 (36,66%) casos respectivamente, mas sem revelar significância estatística. As glândulas salivares submaxilares e o encéfalo foram os espécimens mais apropriados para o diagnóstico da raiva, tanto à IFD, como à IIC, tendo ambos apresentado uma taxa de 100% de positividade, significativamente maior do que a observada com o exame da córnea, do humor aquoso e das glândulas salivares parótidas. A associação das duas técnicas para o diagnóstico da raiva, tornou o procedimento tão sensível quanto a combinação pareada dos diferentes espécimens, embora a eficiência de 100%, não tenha sido observada em todas as oportunidades, quando se considerou uma ou outra alternativa. O tratamento da saliva pelas técnicas de IFD e de IIC associadas, foi comparável à combinação da saliva com a córnea por IFD, para demonstrar a infecção rábica em cães. Ambas as alternativas revelaram uma positividade de 100%, idêntica à observada com cada um dos espécimens de glândulas salivares submaxilares e de encéfalo, quando tratados por uma ou outra técnica isoladamente.