Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pelegrin, Andressa Karina Amaral Plá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-19012012-103800/
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Resumo: |
O envelhecimento é um fenômeno novo e uma tendência mundial. Com ele, há um aumento de doenças e de queixas de dor. Este estudo permitiu que os profissionais de saúde tivessem uma melhor percepção na avaliação da dor no envelhecimento. O objetivo geral foi avaliar os diferentes tipos de dor crônica no envelhecimento. Os objetivos específicos foram mensurar a dor percebida, avaliar os descritores de dor crônica de maior atribuição, identificar diferentes temáticas de dor crônica percebida e avaliar sinais e sintomas de depressão. Foi realizada identificação sócio-demográfica, com perguntas relacionadas ao sexo, à idade, à escolaridade, à religião, ao estado civil, às atividades desenvolvidas na instituição, à situação econômica, ao tempo de institucionalização, ao recebimento de visitas e às doenças diagnosticadas e, posteriormente, foram feitos quatro Experimentos (amostras dependentes). Experimento 1 - Mensurar a dor percebida - a intensidade da dor crônica foi avaliada pelo método psicofísico de estimação de categorias e se percebiam dor no momento da entrevista, para identificar o local, o tempo e o horário. Experimento 2 - Avaliar os descritores de dor crônica de maior atribuição - a intensidade da dor foi avaliada por dois métodos psicofísicos independentes: estimação de categorias e estimação de postos. Experimento 3 - Identificar diferentes temáticas de dor crônica percebida - utilizou-se uma entrevista semiestruturada com sete perguntas relacionadas à dor crônica. Experimento 4 - Avaliar sinais e sintomas de depressão - utilizou-se a Escala de Depressão Geriátrica de 15 pontos. Participaram 46 idosos residentes em duas Instituições de Longa Permanência em Ribeirão Preto, São Paulo; dentre estes, 25 eram de instituição filantrópica e 21 de instituição particular. Os resultados foram a média de idade de 78,26±8,33 anos, 26 do sexo feminino, 23 viúvos, 28 católicos, 23 cursaram o ensino fundamental incompleto, 46 aposentados e 37 recebem até 1 salário mínimo, 16 tem hipertensão arterial, 37 residem nas instituições referidas no tempo de 0 a 5 anos, 34 declararam não realizar atividade nas instituições pesquisadas e 24 recebem visitas de familiares. No Experimento 1, 14 idosos atribuíram o valor 10 para a intensidade da dor percebida na última semana, sendo a média aritmética de 7,02±2,74 pontos; 28 relataram sentir dor no momento da entrevista e 32 não haver horário específico, sendo as regiões mais afetadas os membros inferiores e a região dorsal. No Experimento 2, no método de estimação de categorias, o descritor de dor de maior atribuição foi \"dolorosa\" e o de menor foi \"desastrosa\". No método de estimação de postos, o descritor de dor de maior atribuição foi \"desastrosa\" e o de menor atribuição foi \"dolorosa\". No Experimento 3, foram identificadas unidades temáticas como \"percepção quanto ao tempo\", \"dimensão da dor\", \"estratégias de enfrentamento\", \"causas relacionadas à dor\", \"percepção da situação atual\" e \"outras percepções\". No Experimento 4, observou-se que 33 idosos responderam à Escala de Depressão Geriátrica (EDG) - 15 pontos - e obtiveram um escore de 5 ou mais pontos podendo sugerir episódio de depressão, ao passo que 13 obtiveram um escore abaixo de 5 pontos, não sugerindo episódio de depressão. |