A disputa monetária na primeira república (1890-1906). Entre papelistas e metalistas: a moeda como projeção e resultado do real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Abreu, Cristiano Addário de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-31032015-113729/
Resumo: O objetivo deste trabalho é estudar as políticas monetárias desde a proclamação da República (1889) até o momento do Convênio de Taubaté (1906). Destacando a tensão entre as propostas monetárias possíveis num país que saía da escravidão dentro de um mundo cujo centro econômico gravitava no padrão-ouro. Buscaremos rastrear as contribuições e os problemas para o desenvolvimento econômico das diferentes correntes políticas em ação, partindo do histórico confronto, vindo do Império, entre metalistas e papelistas. Para tanto, começamos com uma retomada historiográfica desde antes do começo da República até o período do Convênio de Taubaté (1906). Num segundo momento analisaremos os discursos políticos e relatórios ministeriais de Rui Barbosa e Joaquim Murtinho. Tendo nestes dois personagens como referências do período, rastrearemos quais moedas foram desejadas e possíveis para a construção do desenvolvimento econômico. Assim como quais grupos e eixos econômicos sustentaram e cresceram no desenvolvimento de tais moedas