Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Baldasso, Rosane Pérez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-30082021-085140/
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Resumo: |
A análise comparativa de imagens faciais para fins de identificação humana é um processo cada vez mais requisitado aos órgãos policiais e periciais do mundo. Uma das metodologias utilizadas para o levantamento das informações faciais consiste na utilização de pontos anatômicos de referência, denominados de pontos fotoantropométricos. A partir desses pontos, relações faciais, como medidas, ângulos e índices, podem ser estabelecidas e comparadas. Porém, uma restrição desta técnica diz respeito à variabilidade de marcação de tais pontos, resultante, entre outros, dos diversos registros faciais decorrentes de fatores externos, como a incidência e a distância focal da câmera, sendo possível que imagens faciais diferentes produzam relações mais próximas do que duas imagens tomadas de uma mesma face. Sabe-se que esses métodos apresentam maior confiabilidade quando de sua aplicação em imagens dentro dos padrões especificados pela Organização Internacional da Aviação Civil (International Civil Aviation Organization - ICAO). No entanto, a variabilidade das marcações fotoantropométricas em imagens fora destes padrões, rotineiramente apresentadas para exame pericial, considerando esses fatores supramencionados, são ainda desconhecidas. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade e a confiabilidade de análises faciais baseadas em marcações fotoantropométricas quando da reprodução de imagens corriqueiramente presentes na prática pericial, com variação de incidência e distância em relação ao dispositivo de captação da imagem, estabelecendo, assim, o limite de confiabilidade da fotoantropometria como metodologia utilizada nos exames de comparação facial. Para tanto, foram analisadas 543 imagens faciais, de onde foram extraídas informações métricas e morfométricas. Os resultados apontaram que, à exceção de algumas razões fotoantropométricas relacionadas a estruturas dos olhos e boca, há considerável variabilidade decorrente da alteração de distância, incidência e equipamento. Assim, conclui-se que, embora a literatura aponte a fotoantropometria como uma metodologia científica eficaz em análises periciais forenses em imagens dentro dos padrões ideais, quando da reprodução de imagens corriqueiramente presentes nas análises faciais ela se mostra vulnerável à variação de distância, incidência e equipamento de captação. Sugere-se a morfometria geométrica (análise da forma, onde são consideradas coordenadas de pontos de referência para registrar posições relativas a pontos morfológicos) como metodologia de análise complementar à análise morfológica, uma vez que se mostrou com maior acurácia nas análises, independente das diversas fontes de variabilidade. |