Efeito da castração química e castração cirúrgica na concentração de histamina em ratos machos pré-púberes e adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barbieri, Cleuzenir Toschi Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-01082023-101448/
Resumo: O papel do LH-RH na regulação da função testicular tem sido intensamente estudado. Vários análogos superagonistas do LH-RH foram desenvolvidos. A administração crônica destes agonistas leva a inibição da função gonadal, resultando na chamada castração química. Os mastócitos têm sido estudados principalmente por seu envolvimento em reações alérgicas e inflamatórias. Estas células secretoras constituem a principal fonte de histamina. Dados da literatura mostram que análogos do LH-RH atuam sobre o mastócito causando sua desgranulação e, portanto a liberação de histamina. Além disso, os mastócitos são afetados pelos esteróides sexuais. Desse modo estudamos a interação entre LH-RH e a testosterona na concentração de histamina tecidual em animais pré-púberes e adultos. Nossos resultados mostram que a concentração de histamina intratesticular aumenta significativamente com a castração química, acompanhada de testosterona, nas duas idades. Nossos resultados mostram que a castração diminui a concentração de histamina no timo de animais pré-púberes, sendo que a administração da testosterona na castração química tem efeito estimulador, tendo efeito oposto na castração cirúrgica. Observamos que nem a castração química, nem a castração cirúrgica com ou sem reposição de testosterona, afetam a concentração de histamina no pulmão dos animais estudados. Os animais pré-púberes apresentam maiores níveis de histamina no pulmão, que os animais adultos. Estes resultados nos mostram a diversidade dos mastócitos, indicando que os mastócitos de diferentes tecidos podem responder de modo diferente aos mesmos fatores, e que diferentes fatores podem estar atuando nos mastócitos modulando a liberação de seus mediadores, nas diferentes fases do desenvolvimento.