Avaliação in vitro e in vivo do potencial fotoprotetor e fotoquimioprotetor da fração purificada de Inga edulis (Ingá)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Karini Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60137/tde-01072015-091715/
Resumo: A exposição à radiação ultravioleta (UV) pode provocar um desequilíbrio no balanço oxidante/antioxidante da pele, prejudicando sua integridade e causando diversas alterações moleculares que conduzem ao fotoenvelhecimento e ao câncer de pele. Considerando a estreita relação entre o estresse oxidativo e os efeitos danosos causados por esta radiação na pele, aliado ao fato de que estudos demonstram que o uso de protetores solares não é completamente efetivo na prevenção destes danos, a fotoquimioproteção, que consiste no uso de substâncias naturais com diversas propriedades biológicas em formulações tópicas, aparece como uma importante alternativa nas terapias de fotoproteção. A administração tópica de substancias naturais com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias poderia prevenir ou reverter as alterações moleculares desencadeadas pela radiação UV, bem como os danos clínicos resultantes das mesmas. Diante disto, a fração purificada de Inga edulis foi avaliada in vitro quanto ao seu potencial antioxidante e fotoprotetor, e ainda, incorporada a uma formulação tópica para a liberação cutânea de seus compostos, foi avaliada in vivo quanto ao seu potencial fotoquimioprotetor. Os resultados obtidos demonstraram uma elevada capacidade antioxidante e um efeito fotoprotetor da fração purificada in vitro e a hidrossolubilidade de seus compostos antioxidantes. A formulação permitiu a penetração dos compostos da fração purificada na pele dos animais, proporcionando um aumento da atividade antioxidante e anti-inflamatória da pele, diminuindo a atividade da enzima mieloperoxidase e os níveis da citocina TNF-? (fator de necrose tumoral alfa) e da quimiocina derivada de queratinócitos, KC/CXCL1, após radiação UVB, porém não impediu a depleção da glutationa redutase, o aumento da atividade da metaloproteinase 9, e o aumento dos níveis da interleucina-1?. A formulação adicionada da fração purificada não foi capaz de absorver a radiação UVB.