Obtenção de micro e nanocelulose a partir de biomassa lignocelulósica de resíduo da casca do ingá-cipó (Inga edulis Mart.) via tratamento químico

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Gomes, Thiago Lourenço
• Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/9886544700841877
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos
• Palavras-chave em Português: Energia - Fontes alternativas; Biomassa vegetal - Amazônia; Inga - Produtos; Celulose; CIENCIAS EXATAS E DA TERRA; Inga edulis Mart.; Caracterização; Hidrólise ácida
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9276

A busca por materiais sustentáveis que sejam não poluentes e de fácil degradação, ocasiona um aumento gradativo em estudos direcionados a utilização de matéria-prima renovável, buscando gerar produtos não agressivos ao meio ambiente, mantendo sua qualidade e desempenho. Os frutos do ingá-cipó (Inga edulis Mart.) família (Fabaceae), geram resíduos que podem vir a ser utilizados como fonte de biomassa lignocelulósica, material este que é a maior fonte de carbono renovável no mundo, este material é composto principalmente por três polímeros: celulose, hemicelulose e lignina. O presente trabalho teve como objetivo a obtenção de micro e nanocelulose cristalina a partir da biomassa lignocelulosica da casca do fruto do ingá-cipó via tratamento químico, assim como realizar sua caracterização físico-química e morfológica. As cascas foram submetidas a uma extração sequencial de hemicelulose e lignina, seguido da síntese da micro e nanocelulose por hidrólise ácida. O material obtido foi caracterização através infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) para a observação dos grupos funcionais presentes e microscopia eletrônica de transmissão (MET) com o objetivo de observar a morfologia. Através das análises de FTIR foi possível constatar a presença dos grupos funcionais típicos de celulose. As imagens provenientes do MET, auxiliaram a visualização da micro e nanocelulose cristalina, onde é possivel observar feixes alongados e finos, organizado lado a lado.