Efeito clareador da luz LED violeta de 405 nm em dentes escurecidos tratados endodonticamente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Teodosio, Leonardo Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-02122022-142032/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro o índice de brancura (WID) e a variação do índice de brancura (&Delta;WID), após clareamento com luz LED violeta (LED) e com peróxido de hidrogênio 35% (PH) associado ou não à luz LED violeta. Os valores de WID e &Delta;WID foram calculados por meio de espectrofotometria utilizando o sistema CIELAB obtidos a partir das coordenadas L* (luminosidade), a* (eixo vermelho/verde) e b* (eixo azul/amarelo). Foram selecionados 24 incisivos inferiores hígidos, submetidos a leitura de cor inicial (T0) previamente à cirurgia de acesso e preparo cervical. Para o escurecimento, os dentes foram imersos em 2 ml de sangue humano e centrifugados por 10 minutos, 2 vezes ao dia por 9 dias. Em seguida foi realizada nova leitura de cor (T1). Após o tratamento endodôntico, os espécimes foram distribuídos em três grupos (n=8): grupo controle, em que foi utilizado PH 35% (aplicado interna e externamente, em 3 sessões de 15 minutos cada) (PH); luz LED violeta (3 sessões de 20 minutos) (LED); e associação de PH 35% + luz LED violeta (3 sessões de 15 minutos de PH 35% + luz LED violeta, seguido de 5 min adicionais de luz LED violeta) (PH + LED). Após o clareamento, foi realizada nova leitura de cor (T2). A restauração em resina composta foi realizada após 7 dias, seguido de ciclagem térmica (1000 ciclos por semana por 12 dias). Após a ciclagem foi realizada leitura final de cor (T3). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (RM ANOVA, P<0,05), considerando as variáveis \"momento de avaliação\" e \"protocolo clareador\". O escurecimento das amostras (T1) reduziu os valores da coordenada L* e aumentou os valores de a* e b* em todos os grupos experimentais. Comportamento oposto foi observado após o clareamento (T2), com as mudanças menos pronunciadas sendo observadas no grupo LED. Todos os grupos apresentaram capacidade clareadora, porém o grupo LED apresentou os menores valores de WID (P=0,045), não sendo observada diferença estatística entre PH e PH + LED (P>0,05). A ciclagem térmica (T3) resultou na redução de L* para todos os grupos experimentais, exceto para o grupo LED. Tanto T1 quanto T3 reduziram os valores de &Delta;WID, sendo que nenhuma diferença foi observada entre os tratamentos nesses momentos de avaliação. Já o clareamento (T2) aumentou os valores de &Delta;WID, sendo que PH e PH + LED apresentaram maiores aumentos em relação ao grupo LED, sem diferença estatisticamente significante entre eles (P=0,101). Com base na metodologia utilizada e nos resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que em dentes escurecidos tratados endodonticamente, a luz LED violeta empregada de forma isolada apresenta menor efeito clareador em relação ao tratamento com o peróxido de hidrogênio 35% associado ou não à luz LED violeta e que a estabilidade da cor foi observada para todos os grupos.