O uso de fontes de luz em protocolos clareadores: alteração de cor, temperatura, transmitância e irradiância Estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vardasca, Isabela Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23161/tde-08122022-123816/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a alteração de cor superficial, temperatura, transmitância e irradiância de fontes de luz empregadas em alguns protocolos de clareamento em consultório utilizando géis de baixa concentração. Uma amostragem de 90 espécimes de esmalte e dentina de dente humano foi selecionada e distribuída aleatoriamente em 9 grupos: SG-SL (sem gel- sem luz), SG-VIO (somente exposição ao LED violeta), PH35-SL (peróxido de hidrogênio 35% - sem luz), PH17,5-SL (peróxido de hidrogênio 17,5%), PH6-SL (peróxido de hidrogênio 6%), PH17,5-AZUL (peróxido de hidrogênio 17,5% - com exposição ao LED azul), PH6-AZUL (peróxido de hidrogênio 6% com exposição ao LED azul), PH17,5-VIO (peróxido de hidrogênio 17,5% com exposição ao LED violeta) e PH6-VIO (peróxido de hidrogênio 6% com exposição ao LED violeta). Os géis clareadores utilizados foram fornecidos pela FGM Produtos Odontológicos (Joinville, SC, Brasil). O LED azul (AZUL), Whitening Lase White Plus da DMC (São Carlos, São Paulo), foi irradiado por 3 vezes com 3 minutos de ativação e o LED violeta (VIO), Bright Max Whitening da MMoptics (São Carlos, São Paulo), foi irradiado por 1 ciclo de 20 minutos. A avaliação da cor foi realizada de um baseline, 7, 14 e 21 dias após o início e 14 dias após o término do protocolo de clareamento com o espectrofotômetro. A comparação entre os tempos da alteração de cor foi realizada através das fórmulas: CIEDE2000 e WID (whitness index). A análise da temperatura foi realizada durante o tratamento com um termopar. A transmitância da luz foi avaliada na última semana do tratamento clareador com uma esfera integradora. A irradiância das fontes de luz foi medida com um powermeter. Os valores obtidos para cada teste foram submetidos à análise estatística para determinar a homogeneidade e normalidade da amostra. A partir desta análise, foi escolhido o teste estatístico ANOVA two-way e o contraste de Bonferroni para análise da alteração de cor, e para as análises de temperatura e transmitância o teste ANOVA e o contraste de Tukey. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para a irradiância. Como resultado, os grupos PH17,5-AZUL, PH17,5-VIO e PH35-SL apresentaram os melhores resultados de alteracao de cor (E00) sem diferença estatística significativa entre eles. Em relação ao whiteness index (WID), os grupos PH35-SL e PH17,5-VIO apresentaram maiores valores da diferença e não houve diferença estatística entre eles. Nos grupos com peróxido de hidrogênio a 6%, o LED violeta gerou um clareamento maior comparado ao grupo sem exposição à luz. O mesmo ocorreu quando comparados os grupos com peróxido de hidrogênio a 17,5%, o LED violeta novamente gerou um clareamento maior que o grupo sem exposição à luz. Todos os protocolos irradiados com fontes de luz apresentaram alteração de temperatura maior de 5,5ºC, exceto o grupo SG-VIO. A fonte de luz AZUL apresentou uma maior transmitância e irradiância em relação ao LED violeta. Portanto, pode-se concluir que o uso do LED violeta associado aos géis clareadores de peróxido de hidrogênio a 6 e 17,5% melhorou o resultado estético comparado aos géis de respectiva concentração sem exposição à luz, porém há um aumento considerável da temperatura.