Clareamento com LED violeta associado ou não ao peróxido de carbamida a 37%: estudo clínico randomizado, duplo-cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lopes, Ana Cristina Távora de Albuquerque
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25148/tde-22102021-100955/
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a efetividade do clareamento em consultório com LED violeta associado ou não ao peróxido de carbamida a 37%, sendo consideradas como variáveis de reposta o grau de mudança e estabilidade de cor ao longo de 12 meses e a sensibilidade dental durante 1 mês. Um estudo clínico intervencional, randomizado, duplo-cego para dois protocolos de clareamento em consultório foi conduzido, utilizando-se um sistema de LED violeta associado ou não ao peróxido de carbamida (PC) a 37%. Quarenta participantes, em acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=20) segundo o protocolo de clareamento conduzido, em duas sessões, com 7 dias de intervalo: LEDv LED violeta (Bright Max Whitening®, MMOptics) sem gel; LEDv/PC peróxido de carbamida 37% (PowerBleaching Office®, BM4) fotocatalizado com LED violeta. No grupo LEDv, o clareamento na sessão foi realizado por meio de 2 ciclos consecutivos de irradiação de 25 cada (10 x 2 LED + 30 intervalo) com intervalo de 5 minutos entre os ciclos. No grupo LEDv/PC, o gel foi aplicado 5 vezes na sessão de clareamento e fotocatalizado 3 vezes por 2 com intervalos de 30 (730 por aplicação do gel), totalizando 3730 por sessão. A sensibilidade dental foi avaliada com escala visual analógica (VAS) e a efetividade do clareamento em função do grau de mudança e estabilidade de cor (E), com espectrofotômetro. Os dados foram tabulados e submetidos aos testes estatísticos com p<0,05. A análise da sensibilidade dental (VAS) revelou que alguns indivíduos de ambos os grupos apresentaram dor leve (1VAS<4) nos vários intervalos de tempo estudados, tendo sido mais prevalente no grupo LEDv/PC do que no grupo LEDv. Sete dias após a 2ª sessão, apenas 1 indivíduo (5%) em cada grupo ainda apresentou dor leve. Trinta dias após a 2ª sessão, o grupo LEDv não apresentou sensibilidade e apenas 1 indivíduo (5%) do grupo LEDv/PC apresentou ainda dor leve. Em relação ao grau de mudança de cor, os grupos se comportaram de formas diferentes ao longo do tempo (p<0,0001). O E observado para o grupo LEDv/PC ficou acima do observado para o grupo LEDv em todos os momentos avaliados. Para o grupo LEDv/PC, o E manteve-se constante entre 24h após a primeira sessão e o início da segunda, com incremento no E após 24h da segunda sessão, mantendo-se constante até 6 meses, com pequeno decrescimento após 12 meses. O grupo LEDv não apresentou ganho significativo no clareamento (E) entre a primeira e segunda sessão, com ligeiro aumento após 1 mês da segunda sessão, seguido por decaimento após 6 meses e novo crescimento após 12 meses. O protocolo com LEDv/PC foi significativamente mais eficaz em relação ao efeito clareador, ao longo dos momentos avaliados, em relação ao grupo LEDv sem gel. Ambos os protocolos de clareamento apresentaram baixos níveis de sensibilidade nos intervalos de tempo estudados, com o grupo LEDv/PC apresentando maior nível de sensibilidade.