Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Edith Lauridsen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-02122020-155804/
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Resumo: |
Objetivo. Este trabalho avaliou como o atendimento das crianças na atenção básica enfoca os problemas de saúde mental (PSM). Procurou-se também identificar a freqüência dos PSM identificados pelos pediatras e comparou-se-a à freqüência dos PSM identificados por questionário padronizado (CBCL). Métodos. Foram estudadas crianças de 5 anos a 11 anos e 11 meses atendidas em um Centro de Saúde (CS) no Município de São Paulo. Foi feito um levantamento de 411 prontuários e foram selecionadas as crianças com diagnóstico de PSM feito pelo pediatra. Foram feitas 206 visitas domiciliares para aplicação do CBCL e da entrevista com os pais. Também foram realizadas onze entrevistas com os pediatras. Resultados. Os pediatras fizeram hipóteses diagnósticas de PSM em 72 crianças (17,5%). O CBCL encontrou 130 crianças com escore clínico. Destas 130 crianças os pediatras só identificaram 33. As outras 97 não foram identificadas durante a consulta. A presença de preocupação dos pais com os PSM está estatisticamente associada ao escore clínico do CBCL. Nas crianças com escore clínico do CBCL, a presença de preocupação dos pais não melhora o reconhecimento dos PSM pelos pediatras. Os médicos identificaram dificuldades para lidar com os PSM e apontaram como seus determinantes falhas na formação profissional, falta de tecnologia adequada, pouco tempo para as consultas, ausência de equipe multiprofissional no CS e falta de retaguarda especializada em Saúde Mental. Conclusão. Os médicos do CS estudado têm dificuldade em fazer hipóteses diagnósticas de PSM em crianças, principalmente nas áreas ansiedade/depressão, problemas de atenção e transtornos de conduta. |