Recursos, demandas e resultados do Sistema Único de Saúde: uma visão espacial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Pedro Jacinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-30032017-105221/
Resumo: A reforma sanitária, ocorrida após a constituição de 1988, criou o Sistema Único de Saúde (SUS), descentralizando a gestão em saúde pública no Brasil e delegando mais autonomia e responsabilidade aos municípios. Esta descentralização traz inúmeros benefícios, pois aproxima a gestão das realidades locais. Os municípios são peculiares e podem apresentar dificuldades em atingir os mesmos padrões de serviços de saúde dos demais entes federados e, eventualmente, incorrer na desigualdade em saúde. Para garantir a integralidade no atendimento, as Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) articulam o sistema de maneira a satisfazer os diferentes níveis de complexidade. Procurou-se nesta pesquisa encontrar padrões espaciais destoantes na distribuição de recursos de saúde no estado de São Paulo, de maneira a caracterizar eventuais desigualdades em saúde. Os dados foram analisados por RRAS e por aglomerados de munícipios de atributos similares. Os resultados indicam diferenças regionais nos vários aspectos pesquisados, sobretudo na cobertura por equipes de saúde da família, no acesso aos serviços de saúde e na oferta e ocupação de leitos. Estas diferenças variam conforme se dista da capital do estado e estão associadas à renda e à presença da saúde suplementar.