Desigualdades e iniquidades em saúde e a interface com o desenvolvimento: Um estudo dos territórios de saúde em Campina Grande – PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva Filho, Antonio Pereira Cardoso da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2425
Resumo: Os estudos acerca do processo de desenvolvimento abarcam cada vez mais uma dimensão que considera, sobretudo, as condições de vida dos indivíduos. Nesse contexto, a saúde é considerada elemento chave do desenvolvimento por se vincular as diversas dimensões da organização social expressando diferentes níveis de desigualdade e iniquidade através de determinantes sociais. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo analisar os elementos do desenvolvimento que determinam as desigualdades e iniquidades sociais em saúde na cidade de Campina Grande-PB. Para tanto, vincula-se a uma abordagem qualiquantitativa na qual serão utilizadas as seguintes técnicas de coleta de informações e dados: a) levantamento documental e dados acerca dos territórios de saúde; b) espacialização de dados em ambiente de Sistema de Informação Geográfica; c) elaboração e aplicação de questionários e entrevistas individuais. Associadas a estas técnicas, destacam-se a análise de conteúdo e de discurso como procedimentos para trabalhar as informações adquiridas. Constatou-se, a partir da distribuição dos equipamentos de saúde, da incidência de diferentes tipos de doenças, do quantitativo de pessoas acamadas, de dependentes de substâncias psicoativas e de domicílios sem esgotamento sanitário, que os territórios Adalberto César II, Jeremias II e Mutirão II são os que apresentam as maiores condições de risco para a saúde na Cidade. Além disso, buscando avaliar o capital social como mais um determinante das condições de saúde, investigou-se a percepção da população acerca dos inibidores e propulsores da saúde nos territórios. Assim, evidenciou-se que a população, apesar de associar os inibidores e propulsores da saúde as dimensões políticas, socioeconômicas e comportamentais, além de ressaltarem aspectos de prevenção e promoção a saúde, apresentaram um comprometimento do seu capital social em saúde. Este fato decorre tanto da forma com que os elementos inibidores e propulsores foram destacados e pelo quantitativo de destaque, quanto pela ausência no discurso dos entrevistados de importantes elementos que determinam diretamente as condições de saúde nas diferentes escalas territoriais, inclusive, na que foi trabalhada nesta pesquisa.