Atitude do psiquiatra brasileiro frente ao uso de lítio e outros estabilizadores do humor no transtorno bipolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Taveira, Ana Claudia de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-28092007-143040/
Resumo: Objetivo: Identificar os medicamentos preferidos no Brasil para tratar o transtorno bipolar e a opinião dos psiquiatras brasileiros sobre a litioterapia. Métodos: Um questionário de múltipla escolha com 14 itens foi desenvolvido para estudar estas questões. Foram enviados 10.059 questionários para psiquiatras brasileiros. Resultados: 820 psiquiatras (8,6%) responderam aos questionários. Lítio foi a medicação de primeira escolha em todas as fases do transtorno. Antipsicóticos foram a segunda escolha no tratamento da mania, superando os anticonvulsivantes. Antidepressivos foram a segunda medicação mais utilizada nos episódios depressivos. Mais de 80% de psiquiatras acreditam que o lítio é um medicamento seguro e de fácil manejo. Características epidemiólogicas como região de origem, alto nível educacional, grande experiência clínica e interesses acadêmicos podem ter influenciado tais resultados. Conclusão: Lítio é o medicamento de primeira linha no tratamento do transtorno bipolar no Brasil, a despeito do que ocorre em outros países. Apesar deste panorama favorável, algumas dificuldades podem ser identificadas como a falta de conhecimento sobre o lítio por profissionais da área de saúde mental e pacientes.