Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Raposo, Reginaldo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-18022020-170027/
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Resumo: |
A presente pesquisa trata de investigar a questão da música na filosofia hegeliana com base em uma leitura polarizada entre os Cursos de Estética e o capítulo sobre o espírito subjetivo do terceiro volume da Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Tal leitura concentrar-se-á nos elementos mobilizados por Hegel ao discorrer sobre essa arte particular no interior da Estética, tendo em vista um conflito. Tem-se, de um lado, aquilo que é formalmente próprio à música enquanto atividade autônoma, isto é, relacionado a seus elementos peculiares com que lida o domínio de sua artesania (conferem autonomia ao próprio discurso), e, de outro, um conteúdo capaz de inserir a arte musical mais propriamente no sistema, ou seja, aquilo que para Hegel é essencial à música enquanto atividade artística, de modo a aproximá-la das demais artes. Isso significa, concomitante e respectivamente, de um lado, inserir o discurso de Hegel sobre a música no contexto de um debate em sua época em torno da questão da autonomia artística, e, de outro, elaborar, analisar e retomar as teses hegelianas à luz da filosofia e do projeto sistemático presente na Enciclopédia. Ao final, como parte substancial do trabalho, anexamos traduções das seções musicais de alguns dos cadernos de alunos dos mesmos cursos de estética, além de outros excertos e um artigo sobre o assunto. |