Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gebrim, Ana Carolina Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-15012019-155154/
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Resumo: |
A partir de um fluxo acentuado de migrações para o Brasil, iniciado particularmente desde os anos 2010, novas populações, recém-chegadas (particularmente congoleses, angolanos, sírios e haitianos), passaram a interpelar a clínica psicanalítica com migrantes. Provenientes de realidades de violência extrema e condições precárias, as vivências dos sujeitos migrantes são marcadas por especificidades que vêm demandando novos questionamentos. Através de reflexões sobre a clínica com migrantes em instituições de acolhimento na cidade de São Paulo e na cidade de Paris, pretendemos sedimentar aportes teóricos para elaborar novas possibilidades de intervenção clínica, trabalhando a posição do analista e as vicissitudes desse encontro. Compreendendo o traumático como o sofrimento do sujeito diante de um acontecimento vivido como desastre, pensaremos nas possibilidades de fabricação de elementos clínicos de intervenção, assim como nas formas de sustentação de posições analíticas no encontro com esse sujeito migrante. Assim, debruçada sobre as experiências clínicas nas duas cidades supracitadas, tanto institucionalmente como em outras situações, a pesquisa pretende refletir sobre a dimensão do traumático, das diferenças de línguas e culturas, sobre as injunções institucionais e as questões raciais e coloniais presentes nas trajetórias de migrantes. Tomando como objeto, portanto, o encontro clínico entre migrante recém-chegado e o psicanalista, trataremos de refletir sobre as possibilidades tanto de intervenções clínicas em condições extremas, capazes de produzir ressignificações para o sujeito, como nas distintas posições possíveis para o analista, que frequentemente se encontra entre o excesso de implicação no sofrimento, de um lado e de outro, um distanciamento que produz efeitos de desmentido para o sujeito. Desse modo, pretendemos contribuir com elementos clínicos e teóricos para a prática de psicanálise em contextos extremos, particularmente com a população migrante e/ou em situação de refúgio |