Os intelectuais e as críticas às práticas esportivas no Brasil (1890-1947)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Santos, Jorge Artur dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15122004-224736/
Resumo: A difusão do esporte no Brasil encontrou resistências de vários matizes. Este trabalho faz, mediante pesquisa restrita ao período compreendido entre os primórdios da República e o final do Estado Novo, o mapeamento das argumentações de resistência a partir dos seus matizes políticos - anarquismo, comunismo, vários nacionalismos -, médicos - da higiene à eugenia - e pedagógicos - da educação católica à Escola Nova -, levando em conta a conjuntura histórica em que se desenvolviam e a maneira como polemizavam com o discurso aficionado. Demonstra também que muitos argumentos utilizados pelos aficionados foram originalmente criados para combatê-los, que algumas mudanças fundamentais ocorridas no discurso aficionado deveram-se em grande parte a esse debate, à necessidade de rebater a crítica, e que certos argumentos críticos se esgotaram no final do período.