Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Castro, Arthur Guimarães de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259864
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Resumo: |
A presente dissertação analisa a categoria de anti-humanismo de Murray Bookchin, intelectual norte-americano vinculado ao anarquismo e à ecologia social, como uma ferramenta crítica para compreender a contrarrevolução ideológica iniciada na segunda metade do século XX. Divide-se em três capítulos: a trajetória política e intelectual de Bookchin; a definição de anti-humanismo e suas manifestações na sociedade; e a influência nociva do anti-humanismo sobre o anarquismo. As ideias anti-humanistas se caracterizam por uma recusa dos valores do Iluminismo, dentre os quais está o otimismo em relação ao progresso social e à capacidade da razão em compreender o mundo em sua totalidade. Como consequência, o pensamento anti-humanista se opõe ao socialismo, em geral, e ao anarquismo, em particular, ao rejeitar a possibilidade de uma transformação radical das relações sociais. Constatase que as reflexões de Murray Bookchin oferecem contribuições significativas para o entendimento de uma série de teorias e ideologias que se popularizaram na cultura acadêmica e popular nas últimas décadas. |