Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marcel de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5156/tde-28112024-172115/
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Resumo: |
Introdução: Fibrilação atrial nova no pós-operatório é a complicação clínica mais comum após cirurgias de revascularização do miocárdio. Está associada com aumento do risco de acidente vascular encefálico (AVC) e morte, assim como aumenta o tempo de internação hospitalar e custos. Apesar destes dados, nenhum estudo randomizado avaliou anticoagulantes neste cenário. Métodos: Estudo unicêntrico, randomizado, prospectivo e aberto. O estudo foi realizado no Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Pacientes que apresentaram fibrilação atrial nova no pós-operatório foram randomizados para varfarina associado a ponte com enoxaparina ou rivaroxabana. O desfecho primário foi a custo-efetividade avaliada pela qualidade de vida ajustada por anos de vida (QALY), utilizando o questionário SF-6D. O desfecho secundário foi o composto de morte, AVC, infarto agudo do miocárdio, embolização sistêmica, infecções, sangramento, reinternações e reintervenção cirúrgica. O desfecho de segurança avaliou qualquer sangramento utilizado o escore da sociedade internacional de trombose e hemostasia (ISTH). O período de seguimento foi de 30 dias após a alta hospitalar. Resultados: Foram analisados 324 pacientes e 53 foram randomizados. A mediana de custo-efetividade foi de R$ 7116,20 no grupo varfarina e R$ 2934,40 no grupo rivaroxabana (p=0,002). A mediana de custos foi menor no grupo rivaroxabana, R$ 2251,35 versus R$ 4736,90 (p < 0,001). O desfecho secundário foi semelhante em ambos os grupos, sendo 44,4% no grupo varfarina e 38,5% no grupo rivaroxabana (p = 0,65). Sangramento aconteceu em 25,9% no grupo varfarina e 11,5% no grupo rivaroxabana (p = 0,18). Conclusão: A estratégia de anticoagulação com rivaroxabana foi mais custo-efetiva quando comprada com a estratégia de anticoagulação com varfarina associado a ponte com enoxaparina em pacientes com fibrilação atrial nova no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio |