Avaliação da composição de terapêuticas físicas para o tratamento da espasticidade de membro superior em hemiplégicos pós acidente vascular encefálico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pimentel, Daniel Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-10122013-114005/
Resumo: OBJETIVO: A espasticidade de membro superior pós AVE é um grande desafio na medicina de reabilitação. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento composto de quadro modalidades de terapêuticas físicas na reabilitação de pacientes com espasticidade de membro superior pós AVE, avaliando desfechos clínicos, neurológicos e funcionais. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois (32) pacientes com pelo menos seis meses de diagnóstico de AVE com espasticidade de membro superior foram aleatorizados para receber dez sessões de um protocolo que consistiu em estimulação elétrica transcraniana de baixa frequência usando-se agulhas subcutâneas no escalpo, bloqueios paraespinhosos, agulhamento de musculatura espástica e estimulação elétrica funcional, ou intervenções simuladas. Espasticidade, amplitude de movimento, dor, funcionalidade e qualidade de vida foram avaliados usando-se a Escala de Ashworth Modificada (EAM), goniometria, Escala Visual Análoga (VAS), Medida de Independência Funcional (MIF) e o questionário de qualidade de vida SF-36. Os pacientes e os avaliadores não possuíam conhecimento sobre o alocamento dos grupos. RESULTADOS: Os resultados mostraram uma diferença significativa em melhora da funcionalidade, amplitude de movimento e qualidade de vida no grupo de intervenções ativas. Ambos os grupos tiveram uma melhora significativa em dor. CONCLUSÃO: O protocolo composto é um tratamento válido para espasticidade de membro superior em pacientes hemiplégicos pós AVE, levando a resultados promissores em funcionalidade, qualidade de vida e espasticidade. Mais estudos devem ser realizados para melhor entender e aprimorar esta nova técnica observando seus efeitos por um período de tempo maior e em mais pacientes