Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carrijo, Débora Couto de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-23052013-102854/
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Resumo: |
A espasticidade é uma das alterações decorrentes do Acidente Vascular Encefálico (AVE) que causa limitação no tônus muscular podendo gerar graves comprometimentos funcionais nos membros superiores. Pela característica do tecido neurológico lesado, frequentemente ocorre a cronificação das sequelas e incapacidades e atuar na minimização desses comprometimentos é objetivo dos profissionais da saúde. No entanto, há dificuldades na escolha da intervenção, análise de sua eficácia e aprimoramento dos estudos na área da reabilitação decorrentes da limitação nas estratégias de avaliação, sendo que nessa área as escalas são utilizadas com frequência. Dessa forma, esse estudo buscou desenvolver e validar a utilização clínica de um instrumento de medida da resistência isométrica ao estiramento passivo do grupo muscular flexor do punho em adultos e idosos com espasticidade decorrente do AVE. Foi desenvolvido um instrumento portátil capaz de medir a resistência da musculatura com um torquímetro. Foram realizados testes para analisar a validade, confiabilidade, sensibilidade e praticabilidade. Os testes foram feitos com os sujeitos sentados e com o antebraço e mão fixados no aparelho em seis diferentes posições do arco do movimento do punho, sendo que a articulação permaneceu estável por 20 segundos em cada posição. Foi realizada a avaliação de 108 sujeitos. A avaliação unilateral foi realizada em 21 sujeitos sem lesão neurológica e 27 sujeitos com AVE. A avaliação bilateral por dois examinadores foi realizada em 60 sujeitos, sendo 19 sem lesão e 41 com lesão neurológica. O instrumento mostrou-se capaz de mensurar as diferenças da resistência da musculatura em cinco das seis posições sendo relevante salientar que o instrumento foi sensível para apresentar a diferença entre população normal e com lesão e posteriormente apresentando a diferença entre lado comprometido e não comprometido. Os testes inter-examinadores mostraram boa correlação, no entanto, considerou-se a distribuição da segunda avaliação mais uniforme, sugerindo que se deve padronizar o uso para que o examinador realize a sequência de avaliação do arco do movimento por, no mínimo, duas vezes. Evidenciou-se ainda que o instrumento foi sensível para graduar a intensidade da sequela utilizando-se da comparação entre o lado não comprometido e o comprometido, sempre que a sequela seja apenas do hemicorpo visto que a graduação atribuída pela Escala Modificada de Ashworth possibilitou identificar correlação com as resistências apenas na avaliação grau 3, sendo que nos demais graus, não houve evidência estatística, corroborando com os também apresentados na literatura. Sugere-se, como continuidade do estudo, correlacionar os dados obtidos da avaliação da resistência estática à dinâmica. Esse instrumento desenvolvido pode ser utilizado para avaliação dos efeitos de órteses posicionadoras de punho, contribuindo assim, para o aprimoramento das estratégias de reabilitação. |