Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sachet, Zenaide |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122021-102610/
|
Resumo: |
Quando se chega ao limite de uma experiência em que toda a vida deve ser definida por uma operatividade litúrgica e gloriosa de produção de efeitos, pensar a inoperosidade da vida, e das práticas educativas, parece tarefa central. A presente investigação, que tem como exemplo e ponto de partida a experiência limite de escritores que deixaram de escrever expondo uma capacidade que não se transfere à ação adentra a ideia da potência-de-não no pensamento de Giorgio Agamben. Perpassando suas dobras, o conceito de potência vai da impotência ao uso e ganha o sentido de prática inoperosa e atividade de desativação dos dispositivos, incluindo aqueles que moldam o pensar e que se sobrepõem à ciência e à filosofia. Se a questão para Agamben é pensar uma potência disruptiva, desativadora, essa potência só pode ser encontrada na forma de negação, ainda que não absoluta. Nesse contexto se coloca a educação, que molda a porta de acesso ao que pode ser, mas nunca ao que pode não-ser, para pensá-la como política inoperosa. |