Estudos sobre a absorção de água e o desempenho de sementes de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Rossetto, Claudia Antonia Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20200111-123000/
Resumo: A pesquisa, conduzida no Laboratório de Análise de Sementes da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo, teve por objetivo estudar as relações entre o teor inicial de água e a qualidade fisiológica das sementes, o potencial hídrico do substrato e o comportamento da soja (Glycine max (L.) Merrill) durante a absorção de água para a germinação. Para tanto, foram utilizados três lotes de sementes do cultivar IAC-15, cuja variabilidade foi obtida pela aplicação do envelhecimento artificial. Visando a obtenção de sementes com 110 e 130 g de água/kg, além das sementes que apresentavam-se com o teor inicial de água de 90 g/kg, para cada lote, foram adotados procedimentos para o umedecimento artificial. Após esta etapa, foi realizada a avaliação da qualidade fisiológica dessas sementes, através dos testes de germinação, grau de umidade, primeira contagem, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e tetrazólio. Para cada lote, foram verificadas as marchas de absorção de água e efetuadas avaliações da proporção de sementes intumescidas, da emissão de raiz primária e da ocorrência de danos por embebição (liberação de íons e deterioração por “umidade”). Assim, sementes com 90, 110 e 130 g de água/kg foram colocadas para embeber entre camadas de folhas de papel Germitest, umedecidas com soluções de diferentes concentrações de Polietilenoglicol (PEG 6000) que simulavam os potenciais hídricos de -0,04; -0,10; -0,20 e -0,40 MPa. Paralelamente, para cada lote, as sementes com diferentes graus de umidade também foram colocadas para germinar sob os mesmos potenciais hídricos citados, em dois tipos de substratos: papel Germitest e terra. O umedecimento do papel foi realizado com soluções de polietilenoglicol e, o da terra adicionando-se volumes de água correspondentes aos potenciais hídricos desejados. Em terra, determinaram-se a porcentagem de emergência de plântulas e o índice de velocidade de emergência de plântulas. Em papel, avaliaram-se a porcentagem de sementes que emitiram raiz primária aos 3 dias da instalação, o vigor através da primeira contagem de plântulas normais do teste de germinação aos 5 dias da instalação e a porcentagem de germinação total aos 7 dias da instalação. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitiram as seguintes conclusões: 1. Existe efeito da qualidade fisiológica das sementes no desempenho sob influência de potenciais hídricos deficitários no substrato; 2. Para os potenciais hídricos estudados, o aumento do teor inicial de água das sementes contribui para a diminuição da velocidade de absorção de água e permite atenuar os danos por embebição, podendo favorecer a germinação e a emergência de plântulas, em função da qualidade fisiológica das sementes; 3. A germinação e a emergência estão diretamente relacionadas à disponibilidade hídrica do substrato