Análise de custo-efetividade do tratamento medicamentoso em hipertensos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tsuji, Rosana Lima Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-11122007-155844/
Resumo: INTRODUÇÃO: A hipertensão é um importante problema de saúde pública e os estudos de Custo-Efetividade (C/E) do tratamento antihipertensivo são raros no Brasil. OBJETIVO: Realizar análise farmacoeconômica retrospectiva do tipo C/E do tratamento medicamentoso em hipertensos. MATERIAL E MÉTODOS: Foi analisado o custo (C) dos medicamentos anti-hipertensivos, do número de visitas médicas não programadas e do tratamento dos efeitos adversos e a efetividade (E) medida pela redução média da pressão arterial em mm Hg ao término de estudo sobre eficácia do tratamento Tradicional iniciado com hidroclorotiazida e atenolol comparado ao tratamento Atual iniciado com losartan e anlodipino, administrados aleatoriamente durante 12 meses a hipertensos sem outras doenças concomitantes pertencentes ao estágios 1 e 2 (grupo HT1-2 = 140 menor ou igual PAS < 180 e 90 menor ou igual PAD < 110 mm Hg) e ao estágio 3 (grupo HT3 = PAS > 180 e PAD > 110 mm Hg). RESULTADOS: A razão C/E (R$/mm Hg) no grupo HT1-2 (n = 231) para PAS/PAD dos tratamentos Atual e Tradicional foi de 112,52 ± 395,28 / 181,26 ± 358,91 e 43,05 ± 50,73 / 80,51 ± 108,31 (p < 0,05) ao passo que no grupo HT3 (n = 132) foi de 115,12 ± 254,87 / 108,14 ± 82,56 e 218,59 ± 891,93 / 173,97 ± 447,23 (p > 0,05). CONCLUSÃO: O tratamento Tradicional foi custo-efetivo em relação ao Atual nos hipertensos estágios 1 e 2. Por outro lado, nos hipertensos estágio 3 não houve diferença na razão C/E entre os tratamentos. Estes resultados foram confirmados quando foi utilizado o menor preço de aquisição dos medicamentos e quando foram considerados somente os pacientes que atingiram o controle da pressão arterial ao final do estudo.