Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Soares, José Miguel Nanni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20012015-191351/
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Resumo: |
O objetivo de nossa pesquisa foi de explorar a interpretação maistreana da Revolução Francesa, a qual, ao contrário do que postula o senso-comum de boa parte da historiografia, não se limitou às Considerações sobre a França (1797) e sua temática providencialista, pois se manifestou em muitos outros escritos distribuídos entre os 14 volumes de suas Obras Completas e seus inúmeros \'\'Registros de Leitura\'\'. Maistre teve o mérito de integrar sua leitura da Revolução nos quadros da modernização do Ocidente, cujos pressupostos, expressos pela Reforma Protestante e pela Ilustração, permitiram-lhe explicar não apenas a Revolução em França, mas também profetizar o advento de uma era das revoluções. Fundamentalmente, procuramos demonstrar como a reação de Joseph de Maistre (1753-1821) ao projeto Ilustrado - e, por extensão, revolucionário - para a humanidade não apenas coincide, surpreendentemente, com o modo como se interpreta contemporaneamente a gênese do mundo moderno, como, apesar de seu caráter e intenções profundamente conservadores, encontra-se amparada em premissas indelevelmente humanistas e racionalistas |