Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Matheus Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-15022024-162623/
|
Resumo: |
Introdução: Os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) avaliam o processamento da informação acústica ao longo do tempo e refletem principalmente a atividade do tálamo e córtex auditivo. O uso de ruído competitivo nos PEALL tem sido discutido no âmbito científico, no entanto, os resultados divergentes na literatura têm dificultado a determinação deste efeito. Objetivo: Analisar os efeitos do ruído competitivo nas respostas de latência e amplitude dos PEALL em indivíduos adultos com perda auditiva pós-lingual e usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Método: Participaram 62 indivíduos entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, divididos em três grupos: GE1 e GE2, compostos por indivíduos com perda auditiva pós-lingual, sensorioneural, bilateral e de grau moderada Grau II a muito severo Grau II, sendo GE1 usuários de AASI e GE2 sem qualquer tipo de intervenção; e GC, composto por normo-ouvintes. Todos passaram pelos seguintes procedimentos: pesquisa dos limiares auditivos; aplicação dos questionários socioeconômico cultural e de avaliação de qualidade de vida SF-36; aplicação do teste de percepção de fala com ruído (HINT) e registro dos PEALL (N2 e P3) nas condições de avaliação com e sem ruído competitivo. Resultados: Não houve diferença entre as condições com e sem ruído para os valores de latência dos PEALL em nenhum dos grupos estudados. Também não houve diferença entre as condições para os valores de amplitude nos grupos GC e GE1. No entanto, no GE2, houve diferença para a amplitude de P3, com menores valores na condição com ruído. Os valores de latência e amplitude dos PEALL foram comparados entre os grupos, em ambas as condições de avaliação. Em relação à latência, não houve diferença entre os grupos. Em relação à amplitude, também não houve diferença entre os grupos quando analisado o componente N2, no entanto, quando analisado o componente P3, houve diferença entre GC e GE2 na condição com ruído, com menores valores apresentados pelo GE2. O desempenho dos indivíduos no HINT também foi comparado entre os grupos e observou-se que o GC apresentou melhor desempenho em comparação aos demais. Foi analisado a correlação entre o desempenho dos indivíduos na avaliação dos PEALL e as variáveis renda, escolaridade e qualidade de vida. Houve correlação apenas entre a amplitude de P3 e qualidade de vida, nos grupos GC e GE2, e entre a latência de P3 e a qualidade de vida, no GE2. Conclusão: Não houve diferença significativa entre as condições de avaliação com e sem ruído competitivo para os valores de latência nos três grupos estudados e nem para a amplitude nos grupos GC e GE1. Para GE2, observou-se menores valores de amplitude do componente P3 na condição com ruído. |