As transformações na reprodução fictícia do capital na agroindústria canavieira paulista: do Proálcool à crise de 2008

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pitta, Fábio Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-10052016-140701/
Resumo: A tese por nós aqui apresentada teve por finalidade principal pesquisar a transformação na forma crítica de reprodução fictícia da agroindústria canavieira paulista, entre o Proálcool (1975 1990) e aquela forma de reprodução que começou a se constituir a partir da década de 1990, mas só se estabeleceu no início do século XXI. Para tanto, visitamos teóricos da reprodução e crise do capital que nos auxiliaram a compreender as formas de reprodução fictícia do capital em nível global atualmente, para depois podermos cotejar suas interpretações com a pesquisa por nós realizada acerca da forma atual de reprodução fictícia desta agroindústria canavieira a partir da inflação do preço do açúcar como ativo financeiro nos mercados de futuros internacionais (derivativos). Tal pesquisa nos permitiu abordarmos, também, os impactos da crise econômica do capital de 2007/2008 sobre tal agroindústria, a fim de relacionarmos tal crise com uma discussão sobre a própria crise imanente do capital. As consequências dessa transformação na reprodução fictícia acima mencionada também foram observadas no que diz respeito à terra, conforme características da produção, produtividade e área com cana-de-açúcar; e ao trabalho, por meio da discussão acerca do trabalho do boia-fria e da mecanização do corte de cana-de-açúcar. Podermos sugerir a crise da reprodução da sociabilidade capitalista por meio da historicização de suas categorias (capital, terra e trabalho) atualmente em crise, nos fundamentou para desdobrarmos a crítica da forma mercadoria de relação social e do trabalho como fundamento do capital como ponto de chegada da crítica negativa que pretendemos apresentar como basilar para o movimento do texto como um todo.