As transformações na relação centro-periferia e a ficcionalização da miséria na metrópole paulistana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pinho, Rinaldo Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11052017-184742/
Resumo: A tese por nós aqui apresentada teve por finalidade principal, pesquisar a transformação da relação centro periferia na forma crítica de reprodução fictícia da metrópole paulistana entro o período de 1980 até o período atual. Procuramos relacionar as transformações destas separações intraurbanas na metrópole, a partir da crítica ao arcabouço teórico desenvolvido na Geografia e nas Ciências Sociais, sobre os espaços denominados periféricos que expressaram estas separações a partir da visão da luta de classes como expressão material no espaço urbano e pensou estes espaços como lócus do sujeito operário. Para realizar esta crítica visitamos os teóricos marxistas que discutiram a reprodução do capitalismo colocando em debate a questão da objetividade da crise a partir da crise imanente do capital e a questão da subjetividade revolucionária como motor de superação do capitalismo. Por meio destas discussões teóricas mais gerais, procuramos criticar a pertinência de uma visão dualista da metrópole e cotejá-las com a discussão deste período crítico da reprodução ficcionalizada, que cria uma identidade crítica na reprodução do que se denomina centro e periferia na metrópole paulista. Essa forma de identidade crítica foi discutida a partir da democratização das formas creditícias, principalmente entre as populações pauperizadas da metrópole, como forma de sobrevivência e como forma de sua inserção ao consumo no sentido de reproduzir o capital excedente deste período. A partir destes argumentos defendemos que os espaços que têm denominado como periferia se inserem hoje no centro da reprodução ficcionalizada e crítica do capital.