Ser jovem e ser adulto: identidades, representações e trajetórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pimenta, Melissa de Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-15052007-111215/
Resumo: Esta tese retoma a problemática da transição para a vida adulta de uma perspectiva qualitativa e procura contribuir com uma compreensão sociológica desse processo no contexto do município de São Paulo contemporâneo. A partir de discussões em grupo focal e entrevistas biográficas com jovens adultos, de ambos os sexos e diferentes origens sociais, a pesquisa explorou representações sobre adolescência, juventude e idade adulta, modalidades de construção de identidades sociais e experiências pessoais diversas que nos informam acerca dos significados, valores, expectativas e auto-imagens associadas ao adulto hoje, num contexto de crescentes exigências quanto à escolaridade e qualificação profissional e intensa competitividade no mercado de trabalho. O estudo teve entre seus principais objetivos analisar diferenças de classe, gênero e raça, bem como a maior ou menor capacidade dos entrevistados de estabelecer perspectivas para o futuro e concretizar objetivos. Também procurou identificar as percepções dos sujeitos acerca de suas próprias experiências de transição, inclusive em comparação com os percursos biográficos de seus pais. As discussões e relatos colhidos apontaram a centralidade da família de origem como mediadora e/ou facilitadora do processo de transição e a importância dos valores na construção de projetos para a vida adulta. A análise também permitiu estabelecer de que forma fatores sociais importantes como o gênero, a origem socioeconômica e a cor da pele interferem nos percursos biográficos a partir da reconstrução de narrativas particulares, que permitem perceber, de uma perspectiva diacrônica, como fatores estruturantes, orientações e estratégias individuais se articulam para constituir trajetórias de vida.