As marcas das crises profissionais de início de carreira de jovens adultos(as)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Romão, Camila Tereno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-06122022-170440/
Resumo: A presente pesquisa visou a compreender as crises profissionais em jovens adultos(as), buscando entender o que haveria de específico nas crises que irrompem em início de carreira na atualidade e quais as suas causas e finalidades na construção de carreira daqueles(as) que a vivenciam. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa a partir do referencial teórico da Psicologia Analítica de C. G. Jung e de autores(as) pósjunguianos(as), em diálogo com pesquisadores(as) do campo das carreiras. Os instrumentos utilizados para esse fim foram a entrevista semiestruturada e um recurso imagético projetivo. Categorias temáticas empíricas foram construídas a partir do campo e contrastadas com a revisão de literatura na discussão dos resultados. Os resultados mostram que a crise profissional é um fenômeno psicossocial e multifacetado, com suas causas entrelaçadas à subjetividade e ao contexto sociolaboral contemporâneo. Identificamos também que a crise profissional, assim como já havia sido proposto para as crises de cunho pessoal, possui potencial criativo, podendo atuar a partir de um caráter teleológico em prol do processo de individuação. Concluímos, com a pesquisa, que as crises profissionais vivenciadas por adultos(as) jovens na atualidade possuem suas especificidades, especialmente no que se refere à internalização das demandas da sociedade do desempenho, que têm, por sua vez, o potencial de favorecer uma identificação unilateral com a persona, contribuindo para a vivência de falta de sentido no trabalho