Percepção de riscos na ocupação precedendo lesões do trabalho: um estudo no município de Campinas, São Paulo, 1992-1993

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Correa Filho, Heleno Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-16012018-162901/
Resumo: Foi realizado um estudo caso-controle, com 164 casos de acidentes no trabalho aleatoriamente selecionados e 325 controles, entre empregados de empresas privadas ou públicas, com o objetivo de construir e validar instrumento epidemiológico de avaliação da percepção de trabalhadores, sobre fatores de risco psicossociais para acidentes do trabalho. De vinte e nove variáveis integrantes do questionário auto-respondido com marcações em escala visual analógica, oito variáveis significativas foram selecionadas, pelo seu poder de discriminação da percepção, através de regressão logistica. Foram consideradas agressoras: - brigas com os chefes; presenciar catástrofes nos locais de trabalho; ter sido vitima de agressão ou violência; haver deixado familiar doente em casa; ser pressionado por policiais ou autoridades por causa de acusações de outras pessoas e ter problemas com a própria saúde. Foram protetoras:- tempo de trabalho na função e experimentar insatisfação por executar atividades consideradas indesejáveis. Há evidências de que a percepção individual de pontos chaves nas relações de trabalho está relacionada com fatores que conferem risco e proteção aos trabalhadores e estes podem ser obtidos com instrumento epidemiológico adequado.