Modelo de gestão da fauna silvestre nativa vitimada para as Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Segurança Urbana: Prefeitura de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Branco, Angela Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-29052015-124750/
Resumo: Introdução - A pressão antrópica provoca alterações no ambiente e perda de biodiversidade que aproximam os homens dos animais silvestres e aumentam os fatores de risco à saúde das populações. Os animais vitimados são resgatados ou apreendidos e depositados em centros de triagem para serem libertados ou permanecerem até virem a óbito ou serem transferidos para outra instituição. Objetivo - Constituir a vigilância pela biodiversidade faunística, a partir da formulação de políticas públicas e da criação e integração de serviços de manejo de animais silvestres. Metodologia Levantamento de dados; mapeamento e georreferenciamento das ocorrências envolvendo animais silvestres. Aplicação de questionários em Centros de Triagem de Animais Silvestres. Pesquisa-ação para a formulação de instrumento legal e a criação de serviços integrados de manejo de animais silvestres. Estudo sobre a Febre Maculosa Brasileira e a biodiversidade. Abordagem sobre o comércio ilegal de animais silvestres. Resultados Os Centros de Triagem de Animais Silvestres não estão estruturados. Os animais vitimados são resgatados e tratados pela Prefeitura de São Paulo. Houve a integração dos serviços de manejo de animais silvestres na Prefeitura de São Paulo e a implantação do Serviço de Resgate de Animais Silvestres. Foi formulada Minuta de Lei que cria o Programa Vigilância pela Biodiversidade Faunística VigiBio-Fauna, institui o Conselho Municipal de Tutela Compartilhada de Animais Silvestres e a Tutela-cidadã. Conclusões: O VigiBio-Fauna decorre de um processo iniciado em 1988 e que culmina na gestão descentralizada, integrada e participativa da fauna silvestre no Município de São Paulo; constituindo um avanço a inserção da gestão da fauna silvestre na Saúde Pública. O entendimento de que o manejo de animais silvestres vitimados está relacionado à área de saúde, e não apenas ao do meio ambiente, traria uma nova visão na abordagem do problema.