Relações entre humanos e silvestres no Cetas JF: pensando com-vivências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Júlia Flecher de lattes
Orientador(a): Pissolato, Elizabeth de Paula lattes
Banca de defesa: Pereira, Luzimar Paulo lattes, Velden, Felipe Ferreira Vander lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00177
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13302
Resumo: Esta dissertação é fruto de investigações etnográficas e entrevistas feitas acerca das relações entre humanos e animais “silvestres” no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) Juiz de Fora, entre 2017 e 2019. Os Cetas recebem animais silvestres provindos de fiscalizações, resgates e entregas voluntárias, os quais passam por triagem, avaliação e cuidados necessários para que retornem à vida livre (o que nem sempre é possível). Estes procedimentos são orientados por protocolos de trabalho com fauna e pelos humanos que trabalham nos Cetas. Em busca de como se dão as relações entre os humanos que trabalham no Cetas JF e os animais silvestres que chegam ao serviço, foi possível observar e experienciar como estas relações ultrapassam os protocolos de trabalho com fauna e desenrolam-se em outros níveis, permeando e transformando a vida dos envolvidos, tanto humanos quanto não humanos. Estas transformações se desdobram, por sua vez, em ações humanas de envolvimento e dedicação em torno destes animais assim como de uma “causa silvestre”.