Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Neves, Raphael
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Orientador(a): |
Gomes, Flávio dos Santos
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Banca de defesa: |
Basile, Marcello Otávio Neri de C.,
Soares, Carlos Eugênio Líbano,
Moreira, Vânia Maria Losada,
Araújo, Carlos Eduardo Moreira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14038
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Resumo: |
Esta dissertação discutirá as possibilidades analíticas – para o universo da escravidão no Brasil – de abordagens sobre escravidão, imprensa e fugas escravas. Examinaremos as fugas de escravos e como elas se inseriam socialmente dentro das cidades escravistas atlânticas, em especial, na cidade do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX, privilegiando os anos de 1809 a 1821, quando circulava o periódico Gazeta do Rio de Janeiro. Perscrutar os significados e sentidos que uma fuga tinha para os escravos, senhores de escravos e outros segmentos sociais, bem como era entendida por cada um deles são os fios condutores deste estudo. Primeiramente será examinado como a escravidão foi ocupando espaço dentro da imprensa periódica entre os anos de 1809 a 1821 por meio, principalmente, dos anúncios de fuga, que ao longo do século XIX se tornaram quase que praticamente obrigatórios, ao menos na cidade do Rio de Janeiro, para se capturar um escravo. Utilizaremos para tanto alguns periódicos que circularam pela cidade do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX, relatos de cronistas, viajantes e registros policias de prisão de escravos fugidos. Objetivamos assim demonstrar as mudanças ocorridas nas fugas escravas e no processo de captura possibilitadas pelo surgimento da imprensa periódica para posteriormente compararmos as várias narrativas de fugas escravas, que além de fornecerem um esboço do cotidiano da escravidão, trazem as expectativas que os atores históricos tinham sobre suas ações. |