Cercospora arachidicola Hori: obtenção de inóculo, inoculação e avaliação da resistência em amendoim (Arachis hypogaea L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Moraes, Sérgio de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240522-110410/
Resumo: Devido a importância da ?mancha castanha? causada por Cercospora arachidicola e a necessidade de obtenção de cultivares de amendoim (Arachis hypogaea L.) resistentes a este fungo, estudos de laboratório e casa-de-vegetação foram conduzidos para: (1) selecionar meio de cultura e metodologia, visando a obtenção de conídios deste fungo em quantidade suficiente para a sua utilização em inoculações artificiais de plantas; (2) padronizar a metodologia de inoculação das plantas e avaliação dos sintomas; (3) verificar a reação de cultivares de amendoim recentemente introduzidos, visando a obtenção de fontes de resistência a este patógeno. Vários meios de cultura foram testados para a esporulação de C. arachidicola. Entre eles destacaram-se: farinha de aveia-agar, semi-sintético de caseína hidrolisada-glicose-agar, extrato de folhas de amendoim-agar e extrato de folhas de amendoim-aveia-agar. A tiamina foi necessária para a esporulação deste fungo no meio semi-sintético de caseína hidrolisada-glicose-agar, sendo considerada essencial tanto para o crescimento vegetativo, como para a esporulação. A luz foi requerida para a esporulação de C. arachidicola. O escuro contínuo inibiu a produção de conídios, sendo a maior esporulação obtida na sequência de oito dias de luz e seis dias de escuro, durante a incubação. Os ensaios feitos sobre a concentração do inóculo e a idade das plantas a serem inoculadas mostraram que estes fatores devem ser levados em consideração, quando se deseja detectar fontes de resistência a este patógeno. Os métodos de avaliação da doença pelo número de lesões por folíolo e diâmetro médio das lesões podem apresentar resultados diferentes, sendo mais indicada a avaliação pela área infectada por folíolo, que considera a manifestação dos sintomas tanto pelo número de lesões, como pelo seu diâmetro. As reações de sete cultivares de amendoim foram avaliadas, destacando-se o S0.905 como o mais resistente a C. arachidicola, enquanto que os cultivares Tatú, Tatuí e S0.911 mostraram-se altamente suscetíveis. Níveis intermediários de resistência foram observados em S0.908, S0.909 e S0.910.