Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Pezzopane, José Ricardo Macedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20191108-121344/
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Resumo: |
A influência da ocorrência de chuvas é marcante no desenvolvimento das manchas foliares do amendoim. Com o objetivo de avaliar o uso da precipitação pluvial na previsão de épocas de pulverização para racionalizar o controle das manchas preta e castanha do amendoim, nas regiões produtoras do Estado de São Paulo, foram realizados experimentos de campo em Ribeirão Preto e Pindorama no cultivo "das águas" (1966/1997) e em Pindorama, no cultivo "da seca" (1997). Cada experimento constituiu-se de cinco tratamentos, em blocos ao acaso com cinco repetições, sendo utilizada, em todos os experimentos, a cultivar Tatu de amendoim. Os tratamentos avaliados foram: (A) testemunha, sem controle das doenças; (B) quatro pulverizações em datas fixas, com início aos 42 dias após a semeadura; pulverização após a ocorrência de dois (Tratamento C), quatro (Tratamento D) e seis (Tratamento E) dias com chuvas diárias > 2,5mm, consecutivos ou não, com monitoramento da chuva no período entre o trigésimo quinto e o nonagésimo dia após a semeadura. As pulverizações foram realizadas com clorotalonil, na dosagem recomendada. Para avaliarmos desempenho dos tratamentos foram medidos: índice de severidade, em amostragens semanais realizadas a partir do quarto decêndio após a semeadura, sendo que a intensidade das doenças durante o ciclo foi estimada pela área sob curva de progresso de cada doença (ASCPD), bem como sua soma (ASCPDT). Também foram avaliados os índices de produção: produtividade (kg/ha), rendimento em sementes (%), peso de 200 sementes e distribuição da produção por peneiras. Os resultados obtidos nos experimentos do cultivo "das águas", evidenciaram que os tratamentos com indicação de pulverização após a ocorrência de dois ou quatro dias com chuvas > 2,5mm, mostraram resultados ao tratamento com pulverizações fixas, nos itens: intensidade de doenças (ASCPDT) e produtividade da cultura. O desempenho desses três tratamentos foi superior ao da testemunha e ao do tratamento com indicação de pulverização após a ocorrência de seis dias com chuva > 2,5mm. Devido a ocorrência de elevado número de dias com precipitação pluvial neste período, foi possível, nos dois experimentos, apenas a redução de uma pulverização no tratamento D em relação ao tratamento com pulverizações fixas. No tratamento C, a recomendação de pulverização com fungicidas foi praticamente semelhante ao de pulverizações fixas. No experimento de Pindorama, cultivo "da seca", embora tenha existido variação no número e época de pulverizações proporcionados pelos diferentes tratamentos, resultando em diferentes intensidades de doenças, não houve reflexo nos índices de produção, devido a baixa intensidade das manchas foliares, provavelmente influenciada pela temperatura |