A Lunda de Castro Soromenho: alegorias de um império ido (1930-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Melo, Cássio Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20052015-153938/
Resumo: Esta tese de doutorado objetiva analisar a obra do escritor do escritor português Fernando Monteiro de Castro Soromenho (1910-1968). Em praticamente toda sua obra Castro Soromenho elegeu a Lunda, região do Nordeste de Angola, como seu objeto de investimento ficcional em seus romances, artigos jornalísticos e em trabalhos de caráter histórico. Neste trabalho investigamos como as representações acerca da Lunda e de seus povos nos aparecem como alegorias do pensamento colonial português, num período em que Estado Novo português apoiou e incentivou a produção de bens culturais para a constituição de uma mentalidade colonial. Em nossa perspectiva, ao contrário de perceber a literatura colonial da qual Soromenho faz parte como um reflexo da força do império português, a notamos como uma alegoria do fracasso do colonialismo português. O discurso literário de Soromenho teve por meta louvar e preencher as lacunas do sonho de um império colonial ido.