Adesão à terapia medicamentosa na hipertensão arterial sistêmica: um estudo descritivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nascimento, Fernanda Casals do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-27012020-174818/
Resumo: Objetivo: Identificar o perfil clínico, epidemiológico e sociodemográfico, bem como as características da adesão à terapia medicamentosa de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em uma Unidade de Saúde da Família. Casuística e Métodos: A adesão à terapia medicamentosa de pacientes com HAS foi analisada por meio da aplicação de um questionário composto por oito perguntas de Morisky-Green (MMAS-8). Foi utilizado um instrumento de caracterização dos participantes do estudo, para a coleta dos dados de identificação, das condições sociodemográficas, clínicas e epidemiológicas. Para a comparação entre médias das variáveis quantitativas entre dois grupos independentes foi utilizado o Teste t de Student não pareado e bicaudal. Para a comparação das proporções das variáveis qualitativas entre dois grupos independentes foi utilizado o Teste Qui Quadrado ou Exato de Fisher. A associação entre as variáveis foi verificada através das análises de Regressão Logística e Logística Múltipla e mensurada através da Razão de Prevalência (RP) e seu respectivo intervalo de confiança a 95% (IC 95%). O nível de significância adotado para todos os testes estatísticos foi fixado em 5%. Resultados: O estudo revelou predominância de pacientes do sexo feminino, pacientes que se autodeclararam brancos, solteiros e com grau de escolaridade ensino médio completo. A ocupação mais declarada foi a do lar e a maioria dos pacientes se enquadravam na classificação econômica C1. Observou-se que a população estudada apresenta condição clínica de pequena complexidade, faz uso de apenas um tipo de anti-hipertensivo, não possui doenças associadas à HAS ou complicações decorrentes da doença. Cerca de 40% dos pacientes não aderem adequadamente ao esquema terapêutico prescrito, apesar de pequeno número de faltas às consultas agendadas. Conclusão: O estudo, por meio de seus resultados, mostra que cerca de 40% dos pacientes não aderem adequadamente ao esquema terapêutico prescrito, aumentando o risco de desfechos desfavoráveis no futuro. Torna-se imprescindível o planejamento e implementação de ações de educação em saúde para melhorar adesão da população à terapia medicamentosa.