ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DOS USUÁRIOS DOS CAPS EM PELOTAS, RS, COM TRANSTORNOS DE HUMOR E ESQUIZOFRENIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Zago, Ana Carolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/75
Resumo: Objetivo. Identificar a prevalência e fatores associados à não adesão a medicamentos psicofármacos entre usuários dos Centros de Atenção Psicossocial em Pelotas com transtornos de humor e com esquizofrenia. Métodos. Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva com 563 usuários dos CAPS de Pelotas, dos quais 201 com diagnóstico de esquizofrenia e 362 com transtorno do humor. Foram realizadas entrevistas domiciliares e aplicados dois questionários, um para obter informações demográficas, socioeconômicas e relacionadas ao transtorno do paciente e outro com informações sobre o uso de medicamentos e o teste de Morisky para verificar a falta de adesão. Resultados. A prevalência de falta de adesão foi de 32%, sem diferença significativa de acordo com o gênero, a renda per capita, o tempo de doença, o diagnóstico e o tipo de medicamento. Indivíduos mais jovens, com maior escolaridade, com companheiro, com menor tempo de frequência aos CAPS e que apresentaram efeitos adversos foram menos aderentes ao tratamento. Na análise estratificada, somente os efeitos adversos permaneceram associados à falta de adesão. Conclusão. A falta de adesão em indivíduos com transtornos mentais vinculados aos CAPS está principalmente relacionada aos efeitos adversos e as políticas de saúde deveriam dedicarse ao enfrentamento deste problema, sabendo-se que a adesão ao tratamento ajuda a evitar recaídas e a necessidade de internações hospitalares, otimizando assim os recursos públicos