Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Bortolazzo, Maria Aparecida Benedita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-07102021-174454/
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Resumo: |
Introdução: Uma das estratégias preconizadas pelo PCT para o controle da tuberculose é a utilização de métodos laboratoriais simples, rápidos, confiáveis e pouco onerosos, como por exemplo, a baciloscopia direta do escarro que continua sendo a medida prioritária para o diagnóstico da tuberculose pulmonar, permitindo identificar e tratar os doentes bacilíferos e assim interromper a cadeia de transmissão da doença. Objetivo: Estudar o diagnóstico dos casos notificados de tuberculose pulmonar em quatro Unidades de Saúde do Município de São Paulo. Metodologia: Utilizou-se dados da ficha de notificação de tuberculose e prontuários dos pacientes, além da aplicação de um questionário para os pacientes que não realizaram a baciloscopia direta do escarro. Resultados e Discussão: Foram notificados nas quatro Unidades de Saúde do estudo, 1006 casos de tuberculose pulmonar, abrangendo 18,3% dos casos identificados no Município de São Paulo, sendo 4,8% o percentual dos que não realizaram a baciloscopia do escarro. Dos 24 pacientes entrevistados, 15 (62,5%) foram orientados para a realização da bacilosocpia do escarro enquanto que 9 (37,5%) não receberam nenhuma orientação. Desses, 13 (54,1%) não tinham escarro enquanto que 10 (41,7%) não receberam solicitação médica para tal procedimento. Entretanto, exames como tomografia computadorizada e cintilografia foram realizados por alguns pacientes, e o RX em 100,0% dos casos, demonstrando que esse procedimento continua sendo muito utilizado em detrimento dos métodos bacteriológicos. Conclusões: Observou-se um despreparo dos profissionais de saúde na orientação do paciente em relação à colheita das amostras de escarro para a realização do exame, além da escassez de pedidos médicos. |