Vilanova Artigas, a casa, modelo de urbanidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Faggin, Caio Luis Mattei
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-07032016-145012/
Resumo: João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) formou-se engenheiroarquiteto em 1937, até a década de 1960 projetou principalmente residências unifamiliares, quase sempre na cidade de São Paulo. Somente a partir de então teria a oportunidade de projetar e construir também edifícios de uso coletivo ou público como clubes, hospitais, universidades, estações, etc. As casas unifamiliares, de um ou dois pavimentos, localizadas na cidade de São Paulo, nos bairros jardim, se situam em terrenos de dimensões reduzidas e estão fortemente condicionadas pelas normas urbanísticas. Artigas fez de sua condição inicial de arquiteto de casas uma virtude e converteu o ato de projetar o habitat em um laboratório de experimentações. Acabou assim destilando um amplo repertório de soluções espaciais, construtivas e de distribuição, tornando suas residências obras emblemáticas e constituintes de um evidente discurso sobre a relação entre a casa e a cidade. Têm especial interesse, como argumento principal da dissertação, a consolidação dos paradigmas da casa e formação dos tipos, que logo seriam aplicados na produção dos projetos de dimensão coletiva e edifícios públicos, obras que passaram a dominar a pauta do arquiteto da maturidade até o final de sua produção. É também a oportunidade de refletir sobre a casa, o edifício público e suas relações com a cidade e a urbanidade que aí surge. Propõe-se o entendimento desse processo de mudança de escala e permanência de significados e valores, como um amálgama que dá unidade à obra de Artigas.